quinta-feira, 12 de abril de 2012

Imposto sindical: Centrais entram em rota de colisão

"A disputa por um bolo bilionário promete pôr as centrais sindicais em rota de colisão. Sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vão nesta sexta-feira à Avenida Paulista ouvir a opinião dos trabalhadores sobre o imposto sindical. A ação é parte da campanha que a maior central sindical do país — com cerca de 22 milhões de filiados em 2.191 sindicatos — lançou no fim do mês passado para defender o fim do recolhimento do tributo. Ele é descontado todos os anos (sempre em março) dos salários dos contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), independentemente de o trabalhador ser associado ou não ao sindicato da categoria, e equivale a um dia de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho, no ano passado essa mordida compulsória chegou a R$ 2,4 bilhões."
Boa iniciativa da CUT, ouvir o trabalhador é algo bom, não ?
"A Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), que representam juntas cerca de 18,5 milhões de sindicalizados, já se manifestaram contra a proposta da CUT (...)
A campanha da CUT parece uma campanha patronal para enfraquecer os sindicatos. É óbvio que se eu perguntar ao trabalhador se ele preferiria não pagar o imposto sindical ele vai responder que sim — disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves. "
E é óbvio que eu (membro do sindicato) to pouco me importando com o que o trabalhador prefere, não me interessa se ele é contra a contribuição, eu não quero parar de ganhar o meu. 
"Embora seja conhecida pelas outras centrais, a campanha da CUT pelo fim do imposto sindical já suscitou protesto das rivais. A Força Sindical, entidade que representa 11 milhões de trabalhadores, é contra por entender que as negociações levadas a cabo pelo sindicato beneficiam a todos os trabalhadores e, por isso, devem ser remuneradas."
Acredito que se o sindicato fizesse um bom trabalho, conseguisse mostrar ao trabalhador as melhorias que busca em sua luta, uma doação voluntária seria em massa, se o trabalhador enxergasse no sindicato alguém que luta por ele, doaria até mais que 1 dia de trabalho por ano pela causa.
"Além de comprometer a autonomia do sindicato, Henrique acrescenta que a existência de uma cobrança sindical compulsória favoreceria a acomodação dos representantes sindicais.

Tem muito sindicato fantasma que só existe para dar dinheiro ao sindicalista e não faz nada pelo trabalhador. Com o fim do imposto, o sindicato seria obrigado a atender melhor a base — afirmou ele"
Concordo. 

 

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